É um dos grandes tabus da história dos navios, e algo que provavelmente nunca saberemos. Uns acreditam, outros nem tanto, no entanto, vale a pena saber os factos, e contar o que pouca gente sabe.
Como é conhecimento de todos, ou não, o Olympic teve uma colisão com o navio HMS Hawke, tendo ficado seriamente danificado. Na época, muitos conformavam-se com o fim do Olympic, que seria desmantelado, ou algo do género. No entanto, na altura, Bruce Ismay aparentemente, tinha um óptimo plano, que consistia em trocar o RMS Titanic, e o RMS Olympic, navios gémeos, embora não exactamente iguais, sendo que a troca não seria difícil de ser feita, pois o Titanic encontrava-se em estaleiro, ainda em construção. A ideia consistia em renomear o original Olympic de Titanic, e o original Titanic de Olympic, sendo que o original Olympic, deveria propositadamente embater contra um iceberg, enquanto Titanic, claro, que como tinha sido relatado na altura, já os icebergues estavam por quase todo o Atlântico Norte, sem envolver mortos, apenas envolvendo as trocas de nomes e uma pequena remodelação no Olympic (ex. Titanic) para que ficasse exactamente igual ao primeiro Olympic.
Aparentemente, o novo Titanic transportaria a bordo uma capacidade mais pequena do que a capacidade da soma de todos os salva-vidas, sendo que metade da tripulação ficaria em terra. Teorias relatam que a história original não passa de uma farsa inventada pela White Star Line, para esconder a troca.
Quando chegou a Belfast, o Olympic trazia um grande dano depois da colisão com o Hawke e deu entrada em doca seca em Setembro de 1911, sendo que a foto acima foi capturada um mês depois, aquando da reconstrução do Olympic, para fazê-lo parecer com o Titanic original.
O jornal "The Scotsman" teria publicado, no dia da ideia, a imagem abaixo que demonstra como o Titanic original se encontrava, comparadamente ao Olympic original, à direita:
A tempo de mudanças, portanto.
Durante a mudança, acredita-se que ambos os navios já estavam, na verdade, assim:
Removendo as chaminés do Olympic original tiraria a possibilidade da fraude ser descoberta, e daria credibilidade ao acidente. Uma vez completado o original Titanic, nomeado Olympic, algo seria feito de modo a dar a perceber que o original Titanic não era o original Titanic, mas sim o Olympic, ou seja, de modo a dar a perceber que não houve troca nenhuma. Com notícias a espalharem-se que a reparação tinha tido sucesso, a White Star Line conseguiria lucrar algo com a suposta reparação, sendo que espalhar-se-ia por todo o mundo, em jornais e televisões.
Todas as características que o Olympic original tinha, teriam de ser parte do novo Olympic (ex. Titanic). Com este último tendo saído do estaleiro 20 dias mais tarde do que previsto (uma mudança destas explicaria o atraso) e com todas as características já instaladas (entre as instalações dos salva-vidas, bem como as mudanças de marcas de identificação, a instalação da âncora, todo um trabalho exaustivo interiormente, umas mudanças exteriores, como pinturas, e alguns testes de electricidade para verificar a segurança) ninguém teria reparado, nem sequer reparado na demora que levou, e que deveria ter levado.
Na foto acima, o Olympic (ex. Titanic), a 6 de Dezembro, na altura em que a terceira (3ª) chaminé foi colocada. Repare no quão importante era repintar o navio, pois a pintura do lançamento acabaria por não ser a original, podendo causar confusões.
Para os amantes dos antigos trasatlânticos e para os mais atentos, algumas mudanças exteriores são óbvias, desde antes do Olympic original entrar em doca, até depois, quando saiu, como Titanic. Além disso, isto explicaria o facto do comandante do navio, o comandante Smith, ter ignorado os avisos de tantos outros navios, que destacavam icebergs na área, um acto muito pouco caracterizador daquilo que era a White Star Line, pois acredita-se que esta empresa jamais ignoraria avisos se não tivesse algum motivo.
Foi na noite de 14 de Abril de 1912 que o Titanic (ex. Olympic) embateu contra um iceberg no Atlântico Norte enquanto fazia a travessia entre Southampton e Nova Iorque. Propositadamente ou não, outra das "provas" que podem dar esta teoria como certa é o facto que foi descoberto recentemente e que toda a gente sabe: na verdade, houve tempo para o desvio, mas na verdade o capitão virou o leme para o lado errado, para o lado onde se encontrava o iceberg, e não ao contrário, originando este acidente. Poderá ter sido o Olympic, que já não tinha solução de reparação, a embater contra o iceberg, ou terá sido mesmo o Titanic, na sua viagem original?
Texto com direitos, Mário Camacho, Funchal
Imagens: Fonte desconhecida.
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