sábado, 16 de fevereiro de 2013

Costa Concordia afundou-se à um ano atrás


"Lembrando 12/01/2012"
Foi na Sexta-feira dia 13 de Janeiro de 2012 que o navio de cruzeiros Costa Concordia, que já por algum tempo era um habitual assíduo ao porto do Funchal.

Tendo sido encomendado a 19 de Janeiro de 2004, o Costa Concordia era o maior navio italiano. No dia do seu baptizado, na habitual cerimónia da garrafa, ao atirá-la, a garrafa não partiu ao embater no casco do navio, o que, para os marinheiros, significa um presságio de algo mau.

O nome "Concordia" tinha a ver com a união e harmonia entre os países da União Europeia. Com 114 500 toneladas, era o maior navio italiano quando foi lançado à água, em 2006.



O Costa Concordia partiu de Civitavecchia no seu último cruzeiro, pela tarde do dia 13 de Janeiro de 2012,  quando, na noite de 13 de Janeiro de 2012, chocou com uma porção de pedra que se encontrava debaixo de água. O estrondo assustou as pessoas, que tiveram a indicação de que tudo estava controlado, e para seguirem para as suas cabines. Momento de reflexão: E se os passageiros seguissem de facto para as suas cabines? Foi efectuada uma manobra que acabou por fazer com que o Costa Concordia se afundasse nas proximidades da ilha, junto à costa, a fim de evitar uma tragédia de maior tamanho, caso o navio afundasse no alto mar. Das quase 5 000 pessoas a bordo, "apenas" 32 morreram, "apenas" porque com tantas a bordo, na verdade, foi uma sorte o navio ter-se inclinado junto à ilha.
Uma das pessoas que faleceram era um tripulante de nacionalidade italiana, que se sacrificou para salvar as pessoas, uma atitude corajosa e valente, à qual deixamos aqui o tributo. O capitão era Francesco Schettino, que, segundo provas, foi o primeiro a abandonar o navio, embora o próprio tenha dito que "caiu e por sorte caiu dentro de um bote", algo realmente irónico, na nossa opinião.



Até ao dia de hoje há ainda 2 pessoas desaparecidas e o Costa Concordia corre sério risco de que as pedras que o seguram, se partam, o que levará o navio a um abismo de mais de 3000 metros de profundidade. A remoção do navio está prevista para Setembro/Outubro de 2013. O navio ainda encontra-se, portanto, na ilha de Giglio.

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